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Tudo pode ser 100% digital, mas não o relógio de ponto.

Cadastrada em: 10 de Junho de 2010

A digitalização pode até substituir boa parte da rotina de se imprimir documentos em uma empresa. Há alguns casos, no entanto, em que essa vanguarda tecnológica não é, necessariamente, a melhor alternativa.

Essa é a lição que milhares de empresas de todo o país terão de aprender, depois de uma decisão tomada pelo Ministério do Trabalho (MT), em agosto do ano passado. O governo publicou uma portaria (1.510) que exige que todo relógio de ponto de modelo eletrônico, ou seja, a versão mais atual dos equipamentos usados para identificar o horário de entrada e saída do trabalhador, terá de imprimir os registros de horário dos funcionários.

Na prática, isso significa que a empresa que usar o equipamento mais moderno para gerenciar a rotina diária de seus funcionários tem agora duas opções: trocar o equipamento por outro modelo que tenha impressora acoplada, ou voltar para uma versão mecânica e mais antiga.

Como o prazo de adaptação dado pelo governo é de um ano, a partir da publicação da portaria, as empresas que tenham esse tipo de aparelho têm menos de três meses para trocar suas máquinas, sob risco de receberem a fiscalização do Ministério do Trabalho e serem multadas.

Estimativas de mercado apontam que atualmente há cerca de 800 mil relógios eletrônicos em uso no país. Do total, cerca de 300 mil foram fornecidos pela Dimep, fabricante do setor. Para resolver o problema, a empresa fechou uma parceria de desenvolvimento com a Diebold, especializada em automação bancária, e criou um aparelho que integra impressoras térmicas e relógio de ponto.

Segundo Dimas Melo Pimenta III, vice-presidente da Dimep Sistemas, a empresa recebeu encomendas que somam 10 mil equipamentos. "Já compramos 11 mil impressoras da Diebold. A partir de julho, vamos fabricar 9 mil terminais por mês", afirma.

A mudança nas máquinas vai mexer no cofre das empresas. Na Dimep, o preço do novo produto ficou cerca de 40% mais caro que o modelo anterior. Antes da impressão, um relógio de ponto eletrônico custava entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil.

As máquinas recentes variam entre R$ 2,2 mil e R$ 3,9 mil. "Temos feito uma série de palestras para conscientizar as empresas sobre o assunto, mas não acreditamos que todos farão a alteração, apesar de ser uma exigência do governo", diz Pimenta.

A expectativa da direção da Dimep é que 200 mil dos 800 mil equipamentos eletrônicos instalados no país tendem a ser trocados por equipamentos mecânicos, que atendem à legislação e são mais baratos.

"Entre os demais 600 mil que estão no mercado, calculamos que 30%, no máximo, vão trocar de aparelho dentro do prazo", afirma Pimenta. "Já ouvimos clientes dizerem que nunca receberam uma visita da fiscalização e que por isso não vão mudar tão cedo."

Até o fim deste ano, a Dimep planeja vender cerca de 80 mil aparelhos com impressora térmica. Para incentivar as vendas, a fabricante montou uma promoção na qual recompra os relógios usados ao vender um novo.

Os bancos, que são os principais consumidores de alta tecnologia no Brasil, também estão entre os maiores usuários de relógio de ponto eletrônico. Um só banco chega a ter 6 mil equipamentos desses instalados pelo país, diz Pimenta. Para os equipamentos modernos, a mudança é inevitável. Para aqueles que até hoje usam o tradicional cartão de ponto, a evolução pode esperar mais um pouco.

Fonte: Valor Econômico, por André Borges, 10.06.2010

 

   

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